sábado, 24 de julho de 2010

(21 a 23/07) – Cidade do México


Por Carlos


Primeiras impressões
Cidade do México é muito grande, muito maior que São Paulo mas parecida com ela em muitos aspectos. Claro que não há uma ruína pré-hispânica no meio da área urbana como aqui, mas a vista mais geral passa despercebida.
Porém, basta atentar para sentir-se de fato em outra parte do continente. O metro com seu trem magrelo, as características do centro histórico, as referências.
Algo não usual é vermos uma bandeira de país no topo de uma catedral. Aqui há, bem como nos pés de Nossa Sra. de Guadalupe dentro da catedral. Outras bandeiras tremulam na praça central, ou zocalo, muitas delas do sindicato mexicano dos eletricistas, que tem alguns integrantes em uma greve de fome que dura mais de 80 dias (a foto mostra a catedral e a manifestação).


Revolução
O que não há no Brasil é tanta citação da palavra revolução.Aqui ela já está mesclada com o cotidiano das pessoas, o que nao significa que o país vive um contexto revolucionário. Recordam em 2010 o bicentenario da independência do país e o centenário da revolução mexicana. Os nomes relacionados a ambas aparecem nas ruas, estações, praças. Ao mesmo tempo, se subvertem em chamadas promocionais de lojas de todo tipo, bem como nos nomes dos atuais partidos políticos.


Ainda assim, encontramos aqui quem faz melhor uso do termo e de seus significados.


Polícia
Há por todos os lados. Polícia federal, municipal, exército. Devo me sentir seguro ou preocupado? Talvez a segunda opção, pois esta é a rotina que vi por aqui. Tudo sob vigilância do estado sob a desculpa da guerra ao narcotráfico. Ao mesmo tempo, Gilberto ( professor da Unam com quem conversei em uma das mil filas do aeroporto) me contou que muitos moem aqui sob essa acusação. Além disso, tudo é revistado. As bagagens em aeroporto passam por mais de uma revista, na rodoviaria da capital passaram duas vezes, ao entrar na plataforma de embarque e antes de subir no ônibus, com detector de metais.


Teotihuacan
É um mistério como que seus construtores desapareceram, depois de habitar a “cidade dos deuses” de 100 a 700 dc.
As ruínas são deslumbrantes. Caminhar pela calzada de los muertos, cercado pelas construções de pedra, dá uma sensação como se ao pisar está em contato com todos que ali já pisaram. E sim, a pirâmide do sol tem escadas gigantescas e ingrimes, mas todas as energias são recarregadas no topo. Sentamos e lá do alto admiramos toda a cidade. Não há foto que explique, talvez por isso tiramos tantas.

3 comentários:

  1. Adorei. Quando puder coloca fotos da piramide do Sol. Bjo.

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  2. Oláaaaa viajantes latinoamericanos!!!
    Vou usar um clichê para comentar da pirâmide do Sol "eu disse, eu disse, eu disse". É mágico!!!
    O México exprime o significado do "ser" latino.
    beijos e linda viagem!!
    Carla

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  3. Muito bom Edu! Excelente post. Fico aguardando outras textos e novidades sobre a aventura de vocês. Aproveite bem e não economize nas fotos. Abs e até mais,
    Anselmo

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